Todos passam por mim, eu não vejo e não sinto. Tenho um vazio existencial desde sempre, as vezes piora, quando chego a conclusão de que não tenho nada a fazer.
Tenho momentos bons, me sinto bem, mas não consigo agradecer pela minha vida. Eu existo e não vivo.
Achei que tivesse superado o pior da minha infância, mas as coisas voltam mais intensas se não conseguirmos encarar elas.
Estou triste. Briguei com pessoas que amo, não estou conseguindo me esforçar para agradar aqueles que amo. Sei que não devo viver para agradar, mas já que não gosto da minha vida, pelo menos devo fazer bem para quem eu amo.
E nesses momentos tudo é difícil, é um fardo, eu sou um fardo. Eu não consigo me carregar. Eu não gosto de conviver. Eu gosto de coisas simples, mas que não causem grandes modificações na minha rotina.
Consigo identificar que estou em crise, não peço compreensão, mas paciência. Não é fácil para quem convive, mas também não é fácil para mim.
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